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Título: REFLEXÕES ACERCA DO ATENDIMENTO À FAMÍLIA NA CLÍNICA FONOAUDIOLÓGICA
Autor: MANOEL QUEIROZ DE OLIVEIRA
Instituição: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO - UNICAP
Colaborador(es):  CRISTINA MARIA DE SOUZA BRITO DIAS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 6978
Catalogação:  30/08/2005 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
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Resumo:
Esta pesquisa teve por objetivo geral refletir sobre o trabalho do fonoaudiólogo com a família de crianças que apresentam atraso de linguagem. Para tanto, foi utilizada a metodologia qualitativa, e o instrumento de coleta se constituiu de uma entrevista semi-estruturada, realizada com seis fonoaudiólogas que atuam em consultório particular. Cada entrevista foi analisada individualmente e, em seguida, foram levantadas seis categorias a partir das quais se detectaram os conteúdos expressos por todas as participantes: 1- no que se refere à relação entre atraso de linguagem e funcionamento familiar, elas perceberam que o atraso de linguagem se relaciona com questões de ordem subjetiva da família, como a superproteção materna, a relação simbiótica entre a mãe e a criança, a fragilização da função paterna, a falta de tempo dos pais para com os filhos no dia-a-dia, além de questões como ansiedade, angústia e estresse familiar, prejudicando a criança inserida neste contexto. 2- quanto à participação da família na avaliação e na terapia dos atrasos de linguagem, observou-se que a família é pouco participativa. Algumas vezes se solicita a entrada da mãe para assistir à sessão, a fim de que a profissional lhe ensine condutas e atividades para serem feitas em casa com a criança. 3- em relação às intervenções das fonoaudiólogas com a família de crianças com atrasos de linguagem, constatam-se duas abordagens distintas: uma centrada no respeito ao processo inter-subjetivo do sistema familiar e outra predominantemente marcada por intervenções centradas nas orientações objetivas e diretivas aos pais, com pouca atenção à subjetividade dos mesmos. 4- quanto aos sentimentos experienciados, a maioria das participantes mencionou experimentar satisfação e bem-estar no contato com as famílias, com exceção de uma participante que fez menção a sentimentos de medo e insegurança. 5- em relação às dificuldades sentidas, as fonoaudiólogas relataram questões como a resistência das famílias quanto à participação e envolvimento no processo terapêutico, bem como o estabelecimento dos limites entre os assuntos pertinentes à Fonoaudiologia e outros de ordem mais psicológica. 6- finalmente, no que se refere ao preparo para atenderem às famílias, constatou-se a falta de preparo, uma vez que elas reconheceram suas limitações em termos de formação acadêmica. Conclui-se que, excetuando uma participante, as demais ainda seguem o modelo de atendimento baseado nos pressupostos cartesianos, deixando de contemplar a complexidade do sistema familiar.

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