O momento atual da economia mundial abre um precedente sem horizontes para um estudo aprofundado sobre os ciclos econômicos. Estamos vivendo uma crise financeira cada vez mais globalizada. Uma nuvem de incerteza paira sobre os mercados financeiros e nem mesmo os mais renomados e experientes economistas conseguem fazer uma previsão precisa para os próximos anos. O entendimento de crises financeiras, leia-se compreender o que as motiva, como os mercados financeiros são afetados e suas implicações em uma economia, passa em um primeiro momento pelo estudo e análise de ciclos econômicos, afinal é consenso que não há recessão ou crescimento econômico que perdure para sempre. Pensando no âmbito nacional, podemos identificar um momento muito oportuno para desenvolver um estudo sobre o sistema bancário brasileiro. A partir daí, algumas perguntas foram surgindo, tais como: Como os bancos agem perante uma crise financeira? Quais as diferenças comportamentais fundamentais entre bancos domésticos e bancos estrangeiros diante desta situação? Os bancos estrangeiros acompanham, em seus comportamentos, os ciclos econômicos de seus países de origem? Essas perguntas motivaram um projeto que passa pelo estudo do sistema bancário brasileiro, dos efeitos da internacionalização sobre esse sistema, de como agem os bancos estrangeiros no Brasil e de ciclos econômicos para, por fim, desenvolver uma conclusão sobre como se comportam os bancos estrangeiros no Brasil e se eles acompanham ou não os ciclos econômicos de seus países de origem.