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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: O UNIVERSO POÉTICO DE MANOEL DE BARROS: O REINO DAQUILO QUE NÃO É, EMBORA POSSA SER Autor: JULIANA GOMES DE LIMA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
EDUARDO WRIGHT CARDOSO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 65116
Catalogação: 24/11/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65116@1
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65116
Resumo:
Título: O UNIVERSO POÉTICO DE MANOEL DE BARROS: O REINO DAQUILO QUE NÃO É, EMBORA POSSA SER Autor: JULIANA GOMES DE LIMA
Nº do Conteudo: 65116
Catalogação: 24/11/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=65116@1
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65116
Resumo:
O presente trabalho tem como tema o universo poético de Manoel de Barros. Há nele uma força
de criação que atravessa a ordem e as normas da língua padrão. Ao subverter a usual sintaxe e
criar neologismos, sua escrita se impõe a nós como experiência inédita. As partilhas entre aquilo
que é da ordem racional ou da ordem do sensível ali não se sustentam. Somos, então, obrigados
a desalojar nossos sentidos e percepções habituais. Dos cincos sentidos: a visão, a audição, o
paladar, o tato e o olfato. Dos quatro elementos: o fogo, a água, a terra e o ar e dos mundos
natural e sobrenatural, todos abandonam ou se deslocam de suas moradas para produzir
encantamentos na escrita de Manoel de Barros. O objetivo da poesia de Manoel de Barros não
é explicar e, sim, desexplicar. Por isso, é uma poesia que se apega à infância, momento da vida
em que todos os sentidos estão por se fazer. A criança tem a liberdade de cultivar um olhar
enviesado das coisas. Por tudo isso, o encontro com a poesia de Manoel de Barros se torna um
desencontro. O leitor se desencontra consigo mesmo e tudo que havia aprendido, eis, portanto,
a poesia. E é nesse universo poético imaginativo que vamos instalar nosso trabalho com a
intenção de, talvez, aproximar os terrenos da poesia e os da história. Portanto, nosso trabalho
pretende compreender a partir de alguns poemas da obra Ensaios fotográficos (2000), como
Manoel de Barros utiliza as palavras para compor suas imagens encontrando, assim, o sublime
e o ínfimo nas coisas “ordinárias”.
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NA ÍNTEGRA |