Esse trabalho utiliza-se da História Pragmática de Políbio, para estudar os feitos de armas dos homens que lutaram na guerra entre Roma e Cartago, contidos na obra Histórias do autor. No primeiro capitulo está contido os motivos de Políbio para a preferencia dada a História Pragmática na realização de sua obra. Sobre as influencias que o autor possuía de historiadores anteriores a ele. E de que forma a História Pragmática é aplicada durante a sua narrativa. O segundo capítulo é como autores atuais veem as Guerras Púnicas e tiram suas considerações sobre as formas de combate vigentes durante esse conflito, junto com suas próprias análises sobre a obra Polibiana e de outros autores clássicos. O terceiro e o quarto são as impressões do próprio Políbio dos momentos mais marcantes da guerra como: decisões de comando, revoltas, desentendimentos, visões sobre a guerra, discursos e batalhas. Sendo o terceiro capitulo dedicado aos cartagineses e o quarto aos romanos. Analisando a visão de Políbio sobre o conflito, tendo em mente que a guerra é uma atividade cultural, esse trabalho revela a magnitude legada do empreendimento romano de expandir-se para além da Itália conquistando o Mundo Mediterrâneo. Dessa forma revelando os homens que realizaram tamanhos feitos e os que se opunham a ele. Sendo assim, as qualidades romanas enxergadas por Políbio, ficam claramente expostas graças aos homens de armas presentes em sua obra.