As constantes mudanças que afetam o cenário mundial evidenciam a responsabilidade das empresas de cuidar para que se atenda não apenas os interesses dos acionistas, mas também dos demais stakeholders, como um diferencial para vencer a concorrência e garantir o sucesso do empreendimento. Diante desse contexto, ressalta-se a importância do Demonstrativo de Valor Adicionado (DVA), que se tornou obrigatório para empresas de capital aberto desde a promulgação da Lei 11.638/07. O DVA demonstra como a riqueza gerada pela empresa – evidenciada pelo Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) - é distribuída entre os agentes relacionados à sua criação. Sendo assim, este presente estudo tem como objetivo analisar o DVA de cinco diferentes empresas brasileiras do setor de varejo durante o período de 2010 a 2014 e realizar uma comparação entre as conclusões dessas análises com as conclusões que podem ser retiradas através do DRE. Assim, pode-se concluir quais são as diferenças das análises desses dois documentos, que são consideradas por muitos como extremamente similares. As empresas escolhidas foram Arezzo, Marisa, Renner, Riachuelo e Le Lis Blanc e os DVA’s e os DRE’s das respectivas empresas foram coletados pelo site da Bovespa. O banco de dados foi organizado em planilhas de Excel e aplicou-se a metodologia de análise vertical e horizontal. A partir destas ferramentas foi possível tomar as conclusões que serão apresentadas ainda neste documento. O principal resultado deste trabalho indica que há diferenças significativas entre as análises feitas a partir do DRE quando comparadas às análises feitas a partir do DVA.