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Título: DA NECESSIDADE DE UMA NOVA ANALÍTICA DO SER-AÍ: A COTIDIANIDADE MEDIANA NA ERA DA GESTELL
Autor: WALDYR DELGADO FILHO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  EDGAR DE BRITO LYRA NETTO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 32511
Catalogação:  28/12/2017 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32511@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=32511@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32511

Resumo:
Em sua obra capital Ser e tempo (1927), o filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) elaborou o fio condutor do seu pensamento por toda a vida: a questão do sentido do ser (Sein). A penetrante análise da existência humana aí conduzida desvela, tendo como ponto de partida a cotidianidade mediana, os vários modos de ser do ser-aí (Dasein), indicando que a atitude existencialmente autêntica – em meio a uma decadência estruturalmente constitutiva – é propiciada por um reconhecimento e acolhimento da nossa finitude. No decorrer dos anos 1930, sob o influxo da chamada viravolta (Kehre) operada em seu pensamento – processo no qual a ontologia fundamental de Ser e tempo cede lugar à história do Ser (Seyn) –, Heidegger inicia seu movimento de interrogação sobre a técnica, no contexto de sua crescente e impositiva hegemonia, interrogação que desembocará na Gestell ou enquadramento técnico. Trata-se de uma configuração histórica do Ser que visa ao controle e à disponibilização absoluta de todos entes, inclusive dos homens. A Gestell, bem entendido, não se restringe ao universo dos objetos técnicos: é também a emergência de uma maneira tecnológica de ver e habitar o mundo. Este fluxo é de matriz cibernética, marcado, entre outros fenômenos, pelo recente predomínio da virtualização da interação humana, mediada pela onipresente Internet (mais amplamente o ciberespaço). Configura-se assim um novo tipo de convivência, em que virtualidades são utilizadas cotidianamente, influenciando constantemente o comportamento humano, a começar pela comunicação interpessoal e a cognição. O tempo gasto no espaço virtual aponta para uma gradual transformação de hábitos. Destarte, o objetivo da nossa investigação será o de oferecer subsídios preliminares para a elaboração de uma nova analítica do ser-aí, verificando em que medida a cotidianidade mediana, como ser-no-mundo na era da Gestell, é alterada. Isso implica em conduzir uma interpretação dessa nova facticidade na qual, conforme nossa hipótese, a impessoalidade (das Man) consolida o seu poder, consumando o esquecimento do ser através de uma recusa da própria finitude. Valendo-nos da analítica existencial de Ser e tempo e da reflexão heideggeriana sobre a técnica – no seio da qual despontam as noções de proximidade e distância e quadrindade como novos referenciais –, a análise busca desvelar os novos modos de ser da convivência cotidiana virtual, discutindo neste contexto as possibilidades de o ser-aí superar o impessoal e transformar-se em existência autêntica.

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