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Título: A HISTÓRIA CONTADA A PARTIR DAS ÁRVORES: UM ENSAIO SOBRE O PLANTIO DA FLORESTA DA TIJUCA, NO RIO DE JANEIRO, NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
Autor: GABRIEL PAES DA SILVA SALES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  REJAN RODRIGUES GUEDES BRUNI - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 55129
Catalogação:  30/09/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55129@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55129@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55129

Resumo:
O imbricamento entre cultura e natureza na trajetória humana é objeto da história ambiental: campo historiográfico, inerentemente interdisciplinar, que articula práticas adotadas nas ciências humanas e ciências naturais. À luz dos conceitos de fronteira, paisagem e território, e tendo como ponto observacional o maciço da Tijuca, investiga-se o processo de destruição e reconstrução de suas florestas, no decorrer do século XIX. A intensidade na exploração dos recursos energéticos e madeireiro agravou o abastecimento hídrico da cidade do Rio de Janeiro e resultou na premente necessidade de recomposição florestal, especialmente nas áreas de nascentes. Objetiva-se, à luz do repertório de espécies empregadas, e considerando o desenvolvimento do projeto, avaliar a ocorrência de um padrão na seleção de espécies a serem utilizadas nos plantios denotando uma intencionalidade distinta à unicamente solucionar a crise de abastecimento hídrico. Além disso, buscou-se identificar a ocorrência de testemunhos vivos das mudas e arvoretas utilizadas nos plantios pretéritos que permitisse delimitar a área original do projeto. Para isso, foram utilizadas diferentes metodologias: desde a busca e o exame de documentos históricos, depositados em arquivos, bibliotecas e museus, até o emprego de metodologia para a amostragem da vegetação, além de processos padrões aos estudos de anatomia e sistemática botânica. O estudo das coleções de herbários, o emprego de técnicas cartográficas e o uso de dados climatológicos foram fundamentais à execução do trabalho. A circunscrição ora proposta como área do projeto indica que a floresta plantada teria cerca 330 ha, sugerindo a priorização na recomposição por microbacias, a qual totalizou, nos 33 anos analisados, cerca 110 mil árvores plantadas com sucesso em um repertório de pelo menos 107 espécies, no qual as nativas foram preferencialmente empregadas. O uso madeireiro, em especial para o segmento naval foi priorizado, mas também foram atendidos outros propósitos: como o de comércio e construção. O modelo empregado no projeto, associado aos critérios de seleção das áreas para plantio e das espécies, caracterizam um planejamento estratégico que previa, valendo-se de uma crise hídrica urgente, recuperar as nascentes e gerar riqueza no médio e longo prazo, diversificando o uso do solo e inaugurando um ciclo de exploração silvicultural no país.

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