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Título: VIDEOAULAS NO ENSINO MÉDIO: RELAÇÕES ENTRE JUVENTUDE E ENSINO APRENDIZAGEM NAS ESCOLAS PRIVADAS
Autor: FILIPPO CORTEZ GIOVANELLI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  SILVANA SOARES DE ARAUJO MESQUITA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 62117
Catalogação:  03/04/2023 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62117@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62117@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62117

Resumo:
Esta dissertação tem como objeto de estudo as videoaulas, a juventude e o Ensino Médio. Reconhece-se que as videoaulas são recursos tecnológicos audiovisuais em processo de expansão de seu uso por jovens associados ao processo ensino-aprendizagem no ensino médio. As videoaulas são recursos presentes há décadas, porém com a chegada da internet e de plataformas como o YouTube, o número de vídeos novos, bem como as visualizações, disparou. Nesta pesquisa as videoaulas estudadas são aulas produzidas em formato de vídeo e divulgadas em plataformas de streaming de forma gratuita. A partir dessa contatação, questiona-se qual o papel das videoaulas na educação e com se relacionam com os objetivos da escola de ensino médio, nas perspectivas dos jovens que as utilizam. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo central entender como as videoaulas estão sendo utilizadas por jovens estudantes do ensino médio, analisando se seriam recursos usados de forma complementar, como substituição às aulas tradicionais, ou como produtores de conhecimento. Procura-se responder as questões: Como e por que as videoaulas estão sendo usadas por alunos de escolas particulares? Quais são as preferências e motivações dos jovens estudantes? Qual o sentido da escola de ensino médio? A pesquisa foi desenvolvida com jovens estudantes de 14 a 18 anos de classe média, matriculados no ensino médio em quatro escolas de uma rede de ensino privada de alto rendimento no ENEM da cidade do Rio de Janeiro. Foi aplicado um questionário com 24 questões fechadas entre 122 jovens respondentes do primeiro ao terceiro ano desta rede de escolas com o objetivo de analisar a frequência no uso de videoaulas e as preferências no uso. Foram questionados também acerca do segmento de ensino médio e seus objetivos. Além disso, realizou uma roda de conversa com 12 respondentes dos questionários para identificar quais seriam os sentidos para a escola por estudantes dessa rede de escolas e problematizar alguns resultados do questionário em relação a motivação na busca por videoaulas. Adotou-se como referências teóricos os estudos do campo da sociologia de Dubet, da didática com Candau e Mesquita, dos estudos sobre juventude e escola de Carrano e Dayrell e do campo de mídia educação Pischetola, Burguess e Green. A partir dos dados produzidos, constata-se uma massiva visualização de videoaulas e uma diversidade de motivações e preferências no uso destes recursos. Os resultados apontaram para percepção dos jovens acerca de uma forte pressão por resultados e a intensidade de estudo como principal justificativa para o uso de estudos individuais através de videoaulas, tendo o bom resultado no vestibular e a preparação para provas internas da escola como direcionadores do processo ensino- aprendizagem. Além disso, ao caracterizar uma boa videoaula os jovens destacam a valorização das características de objetividade, síntese e rapidez. Os alunos dessa geração trazem a necessidade de uma educação mais rápida e dinâmica, mas também clamaram por uma interação, aspecto não muito presente nas videoaulas, o que levou a caracterizá-las como complementares ao ensino presencial, no qual a dimensão relacional é priorizada. Os alunos identificaram o ensino médio como uma etapa de ganho de maturidade e de pressões excessivas por resultados. Eles propõem mudanças, como a introdução de disciplinas como Educação financeira e Projeto de Vida, além de alterações possíveis no modelo de vestibular vigente. A grande procura por vagas no ensino superior é característico da rede de escolas analisada e da classe social a qual pertencem esses alunos esse traço gerou e gera muitos impactos na forma em que estes jovens vivem a escola. O vestibular acaba sendo o principal objetivo e se mostra como uma forma de manter o prestígio social.

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